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Para tirar o burnout do briefing

Foto do escritor: Fernanda AldabeFernanda Aldabe

A segurança psicológica no trabalho pode inspirar equipes mais criativas e resilientes



O primeiro mês do ano é sempre um convite à renovação. É quando viramos a página do calendário, traçamos metas e projetamos sonhos. E é também o momento perfeito para falar sobre algo que deveria ser prioridade em todas as empresas: a saúde mental. O Janeiro Branco, campanha criada pelo psicólogo mineiro Leonardo Abrahão, nos lembra que a saúde emocional não é um luxo, mas uma necessidade vital. Afinal, o bem-estar mental é o que sustenta indivíduos resilientes e equipes capazes de transformar desafios em oportunidades.


Na Bistrô, nosso compromisso com a saúde mental se reflete em ações concretas que estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, dos quais somos signatários. A saúde mental está diretamente conectada ao ODS 3, que promove saúde e bem-estar, e ao ODS 8, que defende o trabalho decente e o crescimento econômico. Estamos comprometidos em construir ambientes de trabalho mais humanos, sensíveis e resilientes, nos quais o cuidado com as pessoas é o alicerce dos resultados da empresa.


Um dos pilares fundamentais para promover a saúde mental no ambiente corporativo é a segurança psicológica. Esse conceito, amplamente debatido em estudos sobre bem-estar organizacional, refere-se à criação de um espaço onde as pessoas se sentem seguras para expressar suas ideias, admitir erros e compartilhar vulnerabilidades sem medo de retaliação ou julgamento.


Na prática, a segurança psicológica exige mais do que palavras: é preciso cultivar um ambiente de confiança mútua, onde cada trabalhador sabe que será respeitado e valorizado em sua singularidade. Empresas que desejam alcançar segurança psicológica precisam começar ouvindo ativamente seus trabalhadores, criando canais de feedback confidenciais e promovendo o diálogo contínuo. Além disso, a formação de lideranças que compreendam a importância desse conceito é essencial para transformar valores em práticas cotidianas. Na Bistrô, aplicamos essas práticas em workshops, rodas de conversa e treinamentos focados em feedbacks e gestão de conflitos. Nosso objetivo é construir um ambiente onde escuta ativa, empatia e respeito sejam alicerces para o crescimento individual e coletivo.


Como as empresas podem promover essas práticas?


  • Estimular a objetividade ao abordar problemas: Capacite equipes e lideranças para identificar e descrever fatos de forma neutra, evitando interpretações precipitadas. Workshops sobre comunicação assertiva são um ótimo ponto de partida para desenvolver essa habilidade.

  • Promover a expressão responsável de sentimentos: Espaços regulares de troca entre líderes e equipes ajudam os trabalhadores a reconhecer e expressar emoções de maneira construtiva, fortalecendo os laços interpessoais e o ambiente colaborativo.

  • Transformar necessidades em pedidos claros: Ensine as lideranças a conduzir reuniões focadas em soluções práticas, ajudando os trabalhadores a converter demandas em ações realizáveis, sempre com clareza e objetividade.


Acreditamos que saúde mental e diversidade são indissociáveis na construção de um ambiente de trabalho verdadeiramente acolhedor. Quando as pessoas podem ser quem são, sem receios, sentem-se mais seguras para colaborar, criar e inovar. Essa conexão entre segurança psicológica e inclusão é um caminho para promover o bem-estar emocional e relações mais genuínas no trabalho. Esse é o compromisso que reafirmamos todos os dias na Bistrô, criando um espaço onde as ideias têm valor e cada pessoa importa.


Por

Fernanda Aldabe, VP Institucional

Juliana Lazuta, Head de Atendimento e Cultura

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